Algarbe Alandalus

Hoje vamos nos aprofundar no fascinante mundo de Algarbe Alandalus, um tema que tem chamado a atenção de especialistas e entusiastas. Desde as suas origens até ao seu impacto hoje, Algarbe Alandalus tem sido objeto de inúmeras pesquisas e debates. Com uma história que remonta a séculos, Algarbe Alandalus evoluiu e adaptou-se às novas necessidades da sociedade. Neste artigo, exploraremos as muitas facetas de Algarbe Alandalus, desde seus aspectos mais históricos até suas implicações no mundo moderno. Juntamente com especialistas na área, examinaremos suas principais características, desafios e oportunidades, proporcionando uma visão profunda e completa de Algarbe Alandalus e sua relevância no contexto atual.
Península Ibérica em 750

O termo al-Garbh al-Andalus, por vezes grafado Algarbe Alandalus ou Garbe do Andalus (em árabe: غرب الأندلس; romaniz.:gharb al-ʼandalus), e por vezes grafado erroneamente Garbe do Alandaluz, designava a parte mais ocidental do Alandalus, que corresponde sensilvemente a uma parte do sul do território de Portugal Continental. Em 711, as tropas muçulmanas atravessaram o estreito de Gibraltar e deram início à conquista da Península Ibérica, o al-Andalus (Alandalus); em toda a península, ao domínio muçulmano escapou somente uma pequena comunidade cristã, que se refugiou nas Astúrias.

O ocidente peninsular de influência mediterrânica, o al-Garbh al-Andalus — corresponde aproximadamente aos limites da antiga Lusitânia — embora intensamente islamizado, não assumiu o protagonismo de outras regiões do Andalus, resistindo sempre aos processos de centralização de Córdova, ou posteriormente de Sevilha.

O al-Garbh al-Andalus incluía cinco territórios principais correspondentes ao termo de Coimbra, ao estuário do Tejo, ao Alto Alentejo, ao Baixo Alentejo e ao Algarve. Estes territórios estendiam-se ainda para as atuais Estremadura espanhola e Andaluzia Ocidental. Destacavam-se as cidades de Coimbra, Lisboa, Santarém, Silves, Mértola, Faro, Mérida e Badajoz.

O al-Garbh al-Andalus começou a perder terreno aquando da Reconquista, na qual os reis cristãos do norte da Península, nomeadamente D. Afonso Henriques, começaram a conquistar o território para sul. O fim do al-Garbh al-Andalus foi assinalado com a conquista do Algarve pelo rei D. Afonso III

Notas

 ^ Segundo Adalberto Alves, no Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa, existe confusão generalizada quanto ao uso de andaluz, termo que se refere à atual comunidade autónoma da Andaluzia, na Espanha, e o uso de andalusino, o termo para coisas ligadas ao Alandalus muçulmano.

Referências

  1. Coelho 2018.
  2. Alves 2014, p. 104; 219.

Bibliografia

  • Alves, Adalberto (2014). «Alandalus, Andalus, Andalusino, Andaluz e Andaluzia». Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. Lisboa: Leya. ISBN 9722721798 
  • Coelho, António Borges (2018). «Do Termo de Egitânia». Portugal na Espanha Árabe. Alfragide: Editorial Caminho, SA