Etnocentrismo

Este artigo abordará o tema Etnocentrismo, que é de grande relevância e interesse para diversas áreas da sociedade. Etnocentrismo é um tema que gerou amplo debate e despertou o interesse de inúmeras pessoas ao longo dos anos. Através deste artigo pretendemos analisar em profundidade diferentes aspectos relacionados com Etnocentrismo, desde as suas origens até ao seu impacto hoje. Da mesma forma, serão abordadas diferentes perspectivas e abordagens a fim de oferecer uma visão ampla e completa deste importante tema. Portanto, o principal objetivo deste artigo é fornecer uma visão abrangente e atualizada de Etnocentrismo, de forma a promover a reflexão e a análise crítica em torno deste tema tão relevante.

O etnocentrismo é a tendência a observar o mundo desde a perspectiva particular do povo e cultura a que se pertence. Pode-se definir o etnocentrismo como uma atitude individual ou coletiva que coloca a etnia da qual se faz parte como eixo central de uma determinada interpretação ou concepção do mundo, sem necessariamente conduzir à crença de que a sua própria raça ou grupo étnico são superiores aos demais povos e raças que compõem a humanidade.

Antropólogos como Franz Boas ou Bronislaw Malinowski representam o sector anti-etnocêntrico da antropologia, veiculando nas suas obras que a ciência deverá transcender o etnocentrismo do cientista, desenvolvendo o princípio do relativismo cultural.

Contudo, o teórico Guillaume Faye definiu o etnocentrismo na obra "Pourquoi nous combattons. Manifeste de la résistance européenne" (L’Æncre, 2001) como sendo a «Convicção mobilizadora, própria dos povos que perduram na história, que define a etnia à qual se pertence como um eixo central e superior, devendo-se para tal conservar a sua identidade étnica a fim de se perpetuar na história.

O etnocentrismo é a condição psicológica da sobrevivência de um povo (ou mesmo de uma nação) na história. Esta última não é o campo da objetividade intelectual, mas o da vontade de poder, da competição e da seleção. Vaticinações escolásticas para saber se “a superioridade em si existe ou não existe” são totalmente irrelevantes. A convicção íntima de ser superior e de estar no seu direito inerente é indispensável à ação e ao sucesso na luta pela sobrevivência

Referências

  1. Laraia, Roque de Barros. (2005). Cultura : um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. OCLC 71315161 
  2. Rocha, Everardo P. Guimarães. (1989). O que é etnocentrismo 6. ed ed. São Paulo: Brasiliense. OCLC 683574723 


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